Efeitos Colaterais

 

Impactos Econômicos

Publicado em 14 de outubro de 2010
Por editor
A seguir listamos alguns estudos que explicam os impactos econômicos do projeto na região:
- Mega-projeto, Mega-riscos: Análise de Riscos para Investidores no Complexo Hidrelétrico Belo Monte (pdf) (Amigos da Terra -Amazônia Brasileira e International Rivers)
- Análise de riscos socioeconômicos e ambientais do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte (Wilson Cabral, ITA, e John Reid, CSF, outubro de 2010)
Resumo: Este trabalho apresenta uma análise de riscos socioeconômicos e ambientais associados à construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no rio Xingu, região da Amazônia brasileira. Os cenários de risco avaliados são baseados nos números oficiais do empreendimento, bem como em estimativas de custos sociais para alguns dos principais impactos. Para a análise de viabilidade, preliminar à avaliação de risco, foram criados 2 cenários: i) um mais conservador, considerando que todas as condições de implementação previstas pelo projeto oficial sejam atendidas (ex.: não há atrasos nem sobrepreços para as obras); e ii) um mais realista, no qual se considera a variação de alguns itens específicos, como custo da obra, prazo de construção, capacidade de geração de preços futuros de energia.
Custos e benefícios do complexo hidrelétrico Belo Monte: Uma abordagem econômico-ambiental (Fonte: Conservation Strategy Fund) (pdf)
Resumo: Este documento analisa os custos e benefícios da mais recente confi guração do projeto Belo Monte, divulgado pela empresa Eletronorte em 2002. A potência do Complexo Hidrelétrico (CHE) Belo Monte seria de 11.183 MW. As barragens formariam um reservatório com área total do espelho d’água de 440 km², composto por duas partes distintas: a calha do rio Xingu, e o reservatório dos canais de derivação. O projeto prevê também a construção de linhas de transmissão, porto fluvial, eclusa, além de estradas de acesso e uma ponte sobre o canal de fuga da usina. A concepção desse empreendimento tem como base operacional uma geração a fi o d’água, uma vez que o reservatório tem capacidade reduzida de acumulação
- Verdades sobre os custos de Belo Monte revisados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) (Fonte: Telma Monteiro) (doc)
Resumo: A “mexidinha” de R$ 3 bilhões a mais nos cálculos dos custos de Belo Monte não é só resultado das condicionantes exigidas na LP, como quiseram fazer crer. Os quase 74% desse valor foram adicionados à conta da construção do canteiro de obras e embutidos sub-repticiamente na esteira da licença ambiental. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) se justificou dizendo que os cálculos foram “subestimados” pelas três maiores empreiteiras do Brasil e a Eletrobrás.
- Uncertainties in Amazon Hydropower Development: Risk Scenarios and Environmental Issues around the Belo Monte Dam (Fonte: Water Alternatives, 3(2): 249-268, 2010.) (pdf)
Resumo: Nesse estudo são analisados os custos e benefícios privados e sociais do projeto Belo Monte. Além disso, são apresentados três cenários de risco, considerando flutuações na execução do projeto que representariam variações no total de custos e energia.

Impactos Sociais

Publicado em 14 de outubro de 2010
Por editor

2. Relatório da Plataforma DHESCA sobre violações dos direitos humanos do projeto Belo Monte
Data: abril 2010
Resumo: O presente relatório é o resultado da missão realizada pela Relatoria Nacional do Direito Humano ao Meio Ambiente visando investigar as denúncias de violações de direitos humanos verificadas durante o processo de licenciamento do AHE Belo Monte. A Missão Xingu – Violações de Direitos Humanos no Licenciamento da Usina Hidrelétrica de Belo Monte recebeu denúncias, coletou documentos, esteve presente nas audiências públicas de Belém e Altamira e realizou audiências públicas em duas localidades da Volta Grande do Xingu – Vila Ressaca e Terra Indígena Arara, no mês de novembro de 2009.

 

Impactos ambientais

Publicado em 14 de outubro de 2010
Por editor
Aqui você encontra vários documentos sobre os impactos ambientais.
1. As hidroelétricas de Belo Monte e Altamira (Babaquara) como fontes de gases de efeito estufa (pdf)
Resumo: Quando é necessário decidir que investimentos públicos fazer para a geração e conservação de energia elétrica, é importante calcular as emissões de gases de efeito estufa das barragens hidrelétricas. A proposta da hidrelétrica de Belo Monte e sua contrapartida rio acima, a hidrelétrica de Altamira está no centro das controvérsias sobre o modo como deveriam ser calculadas as emissões de gases de efeito estufa de represas. A hidrelétrica de Belo Monte por si só teria uma área de reservatório pequena (440 km2) e grande capacidade instalada (11.181,3 MW), mas a represa de Babaquara, que regularizaria a vazão do Rio Xingu (aumentando assim a geração de energia de Belo Monte), inundaria uma vasta área (6.140 km2). Está previsto que, em cada ano, o nível da água em Babaquara vai variar em 23 m, expondo, assim, repetidamente uma área de 3.580 km2 (a zona de deplecionamento), onde cresceria rapidamente uma vegetação herbácea, de fácil decomposição. A presente análise indica que, no prazo de até 41 anos decorridos após o enchimento da primeira represa, o complexo Belo Monte/Babaquara não teria um saldo positivo em termos de emissões de gases de efeito estufa, comparado ao gás natural. A aplicação de qualquer taxa de desconto acima de 1,5% ao ano resulta no fato de o complexo não ter um saldo positivo, se comparado ao nível de emissão  de gás natural, até o fi nal do horizonte de tempo de 50 anos, usado no Brasil para a avaliação de projetos de energia.
2. Belo Monte e Gases de Efeito Estufa 6_ As árvores mortas e Emissões Pré-Represa (pdf)
Resumo: Artigo técnico Philip Fearnside sobre o impacto que as emissões de CO2 pelas árvores mortas provocam no aquecimento global.
3. Parecer da UnB sobre Impactos Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte por Marco Antônio Almeida de Souza e Ricardo Tezeni Minoti 27.01.2010 (pdf)
Resumo: Relatório que tem o objetivo de relatar a análise realizada do conteúdo do relatório apresentado pelo empreendedor da AHE Belo Monte em resposta aos questionamentos feitos anteriormente pelo IBAMA em  relação aos estudos do impacto relativo à qualidade da água e limnologia provocado pelos eventuais futuros reservatórios. Basicamente, o tema central em análise refere-se à  modelagem matemática realizada para prognosticar a qualidade da água futura, e inferir sobre suas conseqüências. Ao final, apresenta-se a conclusão da análise realizada e tecem-se recomendações.